Depois que uma das empresas que participaram do processo de licitação para iluminação pública de Imperatriz, ter feito uma série de denúncias, a Procuradoria Geral do Município respondeu ao Imperatriz Online. A denúncia falava sobre a desclassificação de uma empresa que tinha o valor de R$ 10 milhões a menos que a empresa vencedora e que não foi dada nenhuma explicação para essa desclassificação da concorrência.
A respeito dessa denúncia a prefeitura informou por meio da nota que “a empresa que ofertou valor de R$ 10 milhões a menor, na sua proposta ficou evidenciado que impossível seria cumprir o contrato, tendo sido desclassificada por absoluta inexequibilidade dos termos do edital, pois é impossível que orçado o serviço em R$ 23 milhões a empresa cumpra os termos com preço vil, já que nem o próprio mercado ofertará tal preço, estando, evidentemente, inviável o cumprimento do serviço pela empresa desclassificada”.
Leia a denúncia encaminhada pela empresa ao Imperatriz Online na Íntegra:
“A licitação de manutenção da iluminação pública de Imperatriz, avaliada em R$ 23 milhões, está envolvida em fortes suspeitas de corrupção e fraude à licitação. A COSAMPA Projetos e Construções Ltda., que já opera na cidade através de um contrato sem licitação há 2 anos e 3 meses, surgiu como a vencedora mesmo tendo outra empresa proposto o valor de mais de R$ 10 milhões mais barato para 1 ano de serviço. Desclassificando abusivamente, sem fundamentos, o menor preço por inexequibilidade. Agindo, assim, contra a Lei de licitações.
Além do mais, a empresa proponente do preço mais barato foi injustamente desabilitada na fase anterior e conseguiu sua habilitação de forma judicial para conseguir participar da abertura dos preços. Pois, suspeita-se que o município tentou de todas as formas excluí-la de participar da fase de propostas para não haver concorrência, e a COSAMPA ganhar sozinha com preço cheio. Causando o arrombamento dos cofres públicos.
A COSAMPA está causando rombo todos os meses ao município desde 2021 visto que está em atual contrato por dispensa de licitação com preço cheio novamente, no qual, o referido processo de dispensa obteve propostas de 3 empresas com preços cheios, sediadas no Ceará, no mesmo estado em que a vencedora também é sediada. Realizando medições multimilionárias a cada 30 dias.