Seis pessoas foram presas por furto de energia nas cidades de Viana e Matinha, no interior do Maranhão, durante a “Operação Magneton” da Polícia Civil. Durante a operação, foram feitas inspeções em casas e estabelecimentos comerciais, resultando na autuação de 12 locais. Além das prisões, duas pessoas foram intimadas.
A polícia apreendeu cabos de energia e dois postes metálicos da Equatorial Maranhão, além de uma vara de manobra e um cinto de paraquedista, ferramentas utilizadas para a prática de furto de energia.
A ação foi coordenada pelo Departamento de Defesa de Serviços Delegados, com o apoio da Perícia Oficial do Maranhão e de equipes da Equatorial Maranhão.
Outras prisões no estado por furto de energia:
Duas pessoas foram presas em flagrante no Maranhão em uma operação da Polícia Civil de combate a furto de energia elétrica nas cidades de Timon, Chapadinha, Caxias, Anapurus e Milagres do Maranhão. A operação, chamada “Actio Tempore”, foi realizada de 17 a 20 de junho, mas só foi divulgada nesta semana pela Polícia Civil.
A operação foi coordenada pelo Departamento de Defesa de Serviços Delegados (DDSD/SEIC) e contou com o apoio da Perícia Oficial do Maranhão e das equipes da Equatorial Maranhão, visando combater ligações clandestinas conhecidas como gambiarras, além das adulterações de equipamentos de medição e desvios de energia elétrica, identificando as irregularidades e os responsáveis pelas intervenções.
Além das prisões, a operação resultou em 12 autuações, sendo encontrados vários transformadores ligados de forma clandestina e medidores com intervenções impedindo o registro do consumo de energia.
O furto de energia, também conhecido como “gato”, ocorre quando pessoas fazem ligações clandestinas na rede elétrica para evitar o pagamento pelo consumo de energia. As técnicas mais comuns incluem as gambiarras, que são ligações diretas à rede elétrica sem passar pelo medidor; a adulteração de medidores, que é a manipulação dos equipamentos para registrar menos energia do que realmente é consumida; e os desvios de energia, que alteram a rede elétrica para redirecionar o consumo de forma clandestina.
Esse tipo de crime traz diversas consequências negativas, como o risco à vida devido às ligações clandestinas que podem causar acidentes graves, incluindo choques elétricos fatais; prejuízos econômicos para as empresas fornecedoras, que repassam esses custos para todos os consumidores; e a diminuição da qualidade do serviço, pois as gambiarras podem causar sobrecarga na rede elétrica, resultando em quedas de energia e interrupções no fornecimento.
O furto de energia elétrica é crime previsto no Código Penal Brasileiro, no artigo 155. A pena para esse crime é de reclusão de 1 a 4 anos e multa. Se o crime é cometido mediante fraude, escalada ou destreza, a pena pode ser aumentada.
De acordo com dados da Equatorial Maranhão, o Maranhão tem um número crescente de casos de furto de energia. Em 2023, foram registradas várias operações e prisões relacionadas a esse tipo de crime. As operações têm se intensificado devido ao aumento das irregularidades e aos prejuízos significativos causados pelo furto de energia.