Em depoimento à Polícia Civil do município de Timon, distante 433 km de São Luís, a mulher que dirigia o carro que atropelou Álvaro Leal Santana, de 2 anos, em um parquinho, diz não se lembrar do acidente e por isso não soube falar como o acidente teria acontecido.
Além da condutora, a mãe do menino também foi ouvida e disse que não teve tempo de reagir e salvar o filho. Moradores e pessoas que estavam em uma festa no condomínio também foram ouvidas.
A mulher que dirigia o carro vai responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
DEPOIMENTO:
“Ela disse que estava no parque com o filho para brincar no local. Ela estava com ele no balanço, de frente pra ele, quando ouviu um barulho forte de motor. Logo em seguida já foi o carro invadindo o playground e atropelando todo mundo. Ela não teve nem reação de retirar o filho”, afirmou o delegado Renato Cordeiro.
“Ela foi arremessada e foi parar na grade de proteção, mas o filho ficou debaixo do carro. A criança foi socorrida por profissionais de saúde que moram no condomínio, mas ela já estava sem vida. Tentaram reanimar por cerca de 40 a 50 minutos, mas não obtiveram êxito”, concluiu o delegado.
DIA DO ATROPELAMENTO:
Em determinado momento da festa, volta das 20h, uma mulher que tinha sido convidada por um vizinho aparece próximo ao playground, tentando estacionar o veículo. A Polícia Civil informou que há imagens de câmeras de segurança que mostram esse momento.
O carro estava desacelerando, quase parando próximo ao playground, quando, repentinamente, o veículo – que é de câmbio automático – acelera e vai em direção ao local onde as crianças, a adolescente e a mãe de Álvaro.
Todos ficaram feridos, mas Álvaro foi o mais atingido. Uma das moradoras do condomínio, que é médica, tentou reanimar a criança até a chegada de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas menino morreu ainda no local.
DEPOIMENTO DA CONDUTORA DO CARRO:
“Não acrescentou muito nas investigações. Ela disse que não lembra. Lembra até o momento em que chegou com o veículo no estacionamento, daí, depois disso, o veículo acelerou abruptamente e ela não sabe o que ocorreu”, declarou o delegado Renato Cordeiro.
*Créditos de reportagem: G1 Maranhão*
