MULHER DENUNCIA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO HOPSITAL REGIONAL EM IMPERATRIZ

No final da noite dessa quarta-feira (23), Vitória Silva Gomes Dantas fez um desabafo em suas redes sociais, após 14 dias do seu parto.

No final da noite dessa quarta-feira (23), Vitória Silva Gomes Dantas fez um desabafo em suas redes sociais, após 14 dias do seu parto, relatando violência obstétrica ao dá a luz no Hospital Regional Materno Infantil, em Imperatriz, no sul do Maranhão.

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No quarta-feira (9), Vitória Silva deu entrada no Hospital Regional onde de forma natural pariu Aurora, sua primogênita, no qual veio a óbito durante o parto. A vítima relata vários pontos de negligência médica por parte da equipe de plantão que realizava os atendimentos

A mãe relata que a filha caiu no chão durante o parto, pois o médico estava distraído e conversando assuntos paralelos com a equipe. Além da falta de atenção durante o procedimento, ela conta sofreu ameaças e violência verbal por parte do médico.
“Vou te deixar sofrendo sozinha“
“Bota força menina, eu em”
“Deixa ela aí já que não quer ajuda” Disse a vítima sobre as frases ditas pelo médico.

Além das ameaças, Vitória diz que foi privada de companhia e de ver sua filha após dá a luz, mesmo Aurora estando morta, não permitiram que a mãe pegasse ou se despedisse da sua filha. Ela afirma também que havia um ferimento na região da nuca de Aurora, estava “estourada”.

As enfermeiras alegavam que a bebê estava inchada, por isso, não permitiram que Vitória pegasse Aurora. Afirmando que a mesma já havia nascido morta.

Aurora era a primeira filha do casal, a gravidez de Vitória era de risco, pois a bebê havia sido diagnosticada com líquido no coração aos 4 meses de gestação e os médicos usaram a má formação como causa da morte.

“Não existe justificativa de que o bebe estava morto, continua sendo um bebe, continua sendo um ser humano e continua sendo uma vida…era a minha vida, era minha filha Aurora, que eu vi cai ali naquele chão de hospital e no momento que ela caiu, que eles não pegaram logo, eu queria morrer, eu queria ter morrido junto com ela. Na verdade, eu já sentia que já estava morta, depois de tudo que tinha passado e pela dor de não ter minha filha. ” Disse Vitória, mãe de Aurora.

Acessória do Hospital Materno Infantil de Imperatriz se pronunciou da seguinte forma:

“O prontuário da paciente, está no nosso núcleo de investigação, Tassiana mandou chamar toda a equipe de estava de plantão naquele dia, depois de tudo apurado, é que vamos nos pronunciar ok.”

 

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