Uma estudante da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em São Luís, se acorrentou em uma das grades do Centro Pedagógico Paulo Freire, como uma forma de protesto contra o assédio moral que estaria sendo vítima. Segundo a estudante, ela vem sofrendo diversas retaliações por ter ajudado cinco mulheres que foram vítimas de assédio sexual por um professor da instituição.
O professor foi denunciado em 2019, pelos assédios sexuais cometidos contra as cinco jovens e afastado do cargo. A estudante do curso de Licenciatura Interdisciplinar em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros que está acorrentada, relata que após a volta do professor à universidade em abril deste ano, as violências morais contra ela só aumentaram.
Depois do caso, já em 2022, a universitária informa que está sofrendo retaliações dentro do curso desde abril deste ano, o que também coincide com uma possível volta do antigo professor que foi alvo das denúncias.
O Mais Maranhão entrou em contato com a Universidade Federal do Maranhão para falar sobre o assunto, mas até o momento não obtivemos respostas.