Moradores denunciam obras paradas na recuperação da estátua de São José de Ribamar

Moradores denunciam que as obras de recuperação da estátua do santo São José de Ribamar estão paradas há meses. Apesar do anúncio, feito pelo Governo do Estado em junho deste ano, sobre o início das obras no santuário, a realidade parece contar uma história diferente.

O projeto não só visava restaurar o monumento, crucial para a fé católica, mas também incluía a revitalização e urbanização do entorno, enaltecendo a importância cultural e religiosa do local. A restauração do santuário de São José de Ribamar era vista como uma iniciativa valiosa para a comunidade, tanto em termos religiosos quanto econômicos.

No entanto, a falta de progresso nas obras, especialmente agora, às vésperas do Natal, tem gerado descontentamento tanto entre os moradores locais quanto entre os turistas que visitam o local. A obra é reconhecida como um ponto turístico de grande importância e um gerador de receita vital para os comerciantes da região. Além disso, o santuário desempenha um papel fundamental no turismo religioso e na devoção ao padroeiro da cidade.

Em face dessas preocupações, solicitamos uma nota oficial ao Governo do Estado, buscando esclarecimentos sobre o estado atual das obras de recuperação e as razões por trás dessa aparente inércia.

Nota:

A Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) informa que logo após o início dos serviços de engenharia para isolamento e prevenção de acidentes, identificou patologias construtivas ocultas. Estes danos estão sendo catalogados e integram o cronograma da obra, ou seja, os trabalhos estão em andamento.

Paralelo a esta etapa, está em fase de elaboração o projeto técnico de recuperação e reforço estrutural para completa consolidação da estabilidade do monumento.

Por fim, por se tratar de uma obra de arte cujo autor encontra-se em atividade profissional, a Secretaria estabeleceu contato para que o artista possa participar da reconstituição e acompanhar o processo de recuperação estrutural que precede às intervenções artísticas. A previsão de conclusão é para o ano de 2024.

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