Criminosos morrem durante troca de tiros com a polícia em Sítio Novo do MA

Imagens de Notícias do Maranhão

Nesta quarta-feira (09), uma operação policial resultou na morte de três criminosos no município de Sítio Novo do Maranhão, localizado a 130 km de Imperatriz. A ocorrência foi confirmada ao Jornal Mais Maranhão pela Polícia Militar.

Conforme relatado, a ação teve início quando uma equipe do Centro Tático Aéreo (CTA) e da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) abordou os suspeitos em uma residência na cidade. Durante a abordagem, houve troca de tiros, culminando na morte dos três indivíduos.

Um dos criminosos foram identificados como José Vieira da Cruz, conhecido como “Mansidão”. Ele estava foragido da Justiça, pois havia sido condenado há 30 anos de prisão por participar do assassinato do advogado Almir Neto, que aconteceu em 2008 no município de Barra do Corda.

A equipe do Mais Maranhão segue acompanhando o desenrolar do caso e buscará atualizações sobre os detalhes da operação.

OUTRO CASO:

Um caso de repercussão, até nacional, aconteceu hás-te apenas três meses em Sítio Novo do Maranhão. Foi quando uma quadrilha armada atacou a agência do Bradesco em Sítio Novo, no interior do Maranhão, na madrugada do dia 4 de maio. Segundo a polícia, foram cerca de sete criminosos que explodiram o cofre da agência, que fica na Avenida Presidente José Sarney, por volta das 02h40.

Por meio das imagens de câmera de segurança, a polícia foi acionada e passou a perseguir a quadrilha.

Três criminosos morreram durante um tiroteio com policiais militares. Dos criminosos que conseguiram fugir, um foi preso, no dia 8 de maio. Ele foi levado para o hospital em Porto Franco, já que tinha ferimentos pelo corpo que foram causados durante a troca tiros dos bandidos contra os PMs.

Apesar do crime ter ocorrido há três meses, muitas questões permanecem sem resposta, gerando cobranças por parte das vítimas e da comunidade local em relação às ações do governo estadual.

AS VÍTIMAS:

Atingido por quatro tiros, Elton passou por três cirurgias e, após duas semanas internado, agora busca recuperação em Imperatriz, junto de sua família. Os custos hospitalares somaram aproximadamente R$ 30 mil, e, sem poder trabalhar, ele depende da generosidade de amigos. Na van, também estavam o pai e a esposa de Elton, ambos com ferimentos leves, enquanto seu filho, que foi baleado, permanece internado no Hospital Municipal Infantil de Imperatriz.

Em declaração, o irmão de Elton acusou a Polícia Militar de disparar contra o veículo mesmo com a presença de reféns, colocando em risco a vida de civis.

Durante a operação, o tenente-coronel Aniel, piloto do Centro Tático Aéreo (CTA), foi baleado na coxa, mas conseguiu pousar o helicóptero e encontra-se estável após receber atendimento.

A tragédia não parou por aí. Oneide Costa da Fonseca Oliveira, 60 anos, e Raimundo Francisco Sousa foram os passageiros que não resistiram. Oneide chegou a ser internada, mas faleceu em decorrência dos ferimentos. Já Raimundo, tragicamente, foi confundido pela polícia como um dos criminosos, uma alegação que ampliou a dor de sua família, que ainda busca respostas sobre a perda de seus documentos e exames.

As famílias das vítimas e dos feridos, que estão se recuperando, estão cobrando um posicionamento do Governo do Estado, pois afirmam que nunca foram procurados para receberem alguma assistência.

NOTA DO GOVERNO DO ESTADO:

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão disse que os policiais envolvidos no tiroteio foram afastados e que a perícia oficial do caso está em andamento para definir a dinâmica dos fatos, e que realizou exames solicitados pelas autoridades, que vão definir agora quanto as responsabilidades no tiroteio. O governo do estado não se manifestou sobre a assistência prestada às vítimas.

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